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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SAUDADES DO CAFÉ DA MANHÃ




Chega à noite e vai noite
Vento sopra na janela
Sinto falta daquele tempo
De ser criança amarela

Comprava o pão de manhãzinha
Era a minha obrigação
Era feliz e não sabia
De tão pouca ocupação

Sinto o cheiro do sertão
Do café de minha vózinha
Era a melhor refeição
E era tudo que eu tinha

Faz falta a simplicidade
Do café do meu sertão
Uma simples dose do chá preto
E um pouco de nata no pão

Quem me dera algum dia
Ter novamente esta ação
De ser preocupar em acordar cedo
Pra sair a comprar o pão

Que saudades vem agora
Dentro do meu ser
Do pão, da nata e do leite
Que me ajudou a crescer

Vem agora na minha mente
O tempo do meu sertão
Gente simples e verdadeira
Que vive sem ambição

(Cleiton Pinho)

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