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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

MISSIONÁRIO DAVID MIRANDA AFIRMA QUE QUEM SAIU DA DEUS É AMOR VAI MORRER!!!









O legalismo distorce os valores e anula o discernimento espiritual. Líderes que ameaçam as pessoas com maldição, caso elas deixem a denominação, transformam a igreja em verdadeiro presídio espiritual. Essa ameaça de maldição prevista pelo líder é uma das mais poderosas estratégias malignas de aprisionamento emocional, pois mesmo quando a pessoa que quer sair está certa em suas convicções, ou está sendo injustiçada, ainda assim, ela se sente culpada e presa. Essa culpa leva a pessoa a se anular. Mesmo sabendo que seu tempo naquela denominação terminou a pessoa não consegue sair, pois está em uma prisão emocional de autocondenação. Muitas vezes, por algum motivo justo ou injusto, o membro de tal denominação simplesmente é rotulada de rebelde. Ao invés de ajudar com sabedoria essas pessoas, alguns líderes simplesmente as esmagam emocionalmente, usando, de forma covarde, de sua posição de liderança e autoridade. Na verdade, todo líder que freqüentemente precisa impor sua autoridade, demonstra que essa autoridade é, no mínimo, suspeita. O que define um verdadeiro líder é o fato dele ter seguidores voluntários. Não existe a menor possibilidade de existir liderança sadia sem respeitar a liberdade alheia e inspirar a voluntariedade das pessoas. Jamais podemos esquecer que a imposição é a linha divisória entre liderança e tirania. O tirano não tem o menor interesse em servir, mas apenas ser servido. No fundo, todo tirano não serve nem a Deus, senão a si mesmo. Todo líder precisa estar aberto para as pessoas se encaixarem no corpo de Cristo, independente da denominação que escolham estar. O juramento “até que a morte os separe” só pode ser aplicado ao casamento e de forma alguma se ajusta ao compromisso com uma denominação, seja ela qual for. Mesmo que um irmão esteja saindo precipitadamente de uma igreja, o líder deve abençoar este irmão, respeitando sua decisão equivocada. Provavelmente a atitude de abençoar semeará o retorno e a restauração dela no futuro. O que lamentavelmente se constata é que essas pessoas que acabam paralisadas pelas malditas ameaças de um equivocado líder, desenvolvem uma consciência frágil e vulnerável à ‘autocondenação’. Sentindo-se frustradas e defraudadas, mas, ao mesmo tempo, impedidas de agir com liberdade, vão desenvolvendo os mais profundos traumas, que, depois de um desgaste crônico, manifestam-se através de profundas inseguranças, crises existenciais, confusão, legalismo, colapsos mentais, depressão e até loucura. Que o Senhor tenha piedade de nós líderes e nos abençoe com discernimento e sabedoria...
 (Pr. Lagdjelson Santos)


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