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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tudo isso é... Saber viver!!!


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
(Charles Chaplin)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NADA ALÉM DA VIDA


Quando certo dia Jesus curou uma mulher em um sábado, os fariseus tiveram uma terrível reação, e ouviram a seguinte repreensão: "Qual de vós tendo um jumento, e se este cai numa cova num sábado, não se apressa em tirá-lo"?
Veio a conclusão lapidar: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado"!

Nietszche dizia que: "O medo, é o pai da moral" - isto é - os religiosos sempre deram um jeito de manipular as pessoas (se brincar até manipulam Deus?!) por meio da religião, utilizada como instrumento de controle e repressão.
Longe de nós menosprezar o valor - ainda que meramente terapêutico - de uma verdadeira religiosidade, quando lúcida, consciente, equilibrada, bem exercitada. Mas quando utilizada como mera "muleta psicológica" - ao estilo de Elias em momento de crise refugiando-se na caverna do monte sagrado -, quebra a força do ser humano e castra seus sonhos que devem ser calcados na realidade desta vida, levando-o a transferi-los para o além!

Nenhuma religião ou filosofia pode ser um fim em si mesmo, mas, somente um meio - ao lado de muitos outros - para levar o ser humano a uma vida mais completa.
Gosto de uma frase de Caetano Veloso em uma música, quando diz que, "A coisa mais certa de todas as coisas, não vale um caminho sob o sol"!
E o que isso pode significar senão que o bem supremo é a vida?
Por que dar relevo a tanta negativização quando se fala do Evangelho - que nada mais é que uma "Boa Noticia"? Quantos dentro de Igrejas, "vivendo uma verdade que não é a sua", mutilando-se em seus sentimentos?
Enquanto o verdadeiro objetivo da mensagem do Cristo, (atente bem, não estou referindo-me ao Cristianismo), mas à Mensagem do Cristo, tem como propósito a libertação total e completa do ser humano, a religião manipulada, não faz outra coisa, senão apertar o nó da escravidão, multiplicando regras e deveres que ao invés de cumprir desígnios libertadores, oprime e castra o ser humano.

Afirmo sem medo: Não é, e nunca foi o objetivo de Jesus, enfraquecer e produzir uma mentalidade doentia em seus seguidores!
O problema foi: os que vieram após ele, se apoderaram de sua Mensagem (?) e a utilizaram (e utilizam) como instrumento de servidão, ao invés de ferramenta libertadora.
Muitos estão hoje fora das Igrejas, justamente por não poder vivenciar uma "suposta espiritualidade", sendo taxadas cruelmente de " desviadas" , quando na verdade, não se insurgiram contra Deus, mas contra as "regras do clube religioso" ao qual pertenciam...
Infelizmente, a idéia que muitos "igrejeiros" passam para as pessoas lá fora, é de ressentimento contra a vida, quando a atitude esperada, é que estejamos a celebrá-la!
A vida é o supremo bem, e qualquer religião ou filosofia que aliene o ser humano da liberdade (e esse é um excelente critério) sufocando sua espontaneidade, privando-lhe de espaço para viver sua vida com Deus, - sem a tutela de religiosos que pretendam se interpor entre a criatura e o seu Criador - não resiste à avaliação de uma genuína verdade libertadora!
Jesus por diversas vezes identificou-se, apresentando-se como " Pão Vivo", " Água-Viva", " Ressurreição e Vida", mas parece que muitos que dizem relacionar-se com ele, estão mais ligados à elementos de anti-vida, que àquela vida abundante prometida aos que o seguissem.
E essa negação da vida, lança o ser humano em uma espécie de contra-mão da realidade existencial, gerando psicoses, neuroses e constantes crises consigo mesmo: e sabem porque? Fomos criados para a vida em plenitude, para ver o mundo como um grande sacramento, e enquanto não mergulharmos em toda a potencialidade para ser felizes, viveremos em pobreza, renuncia forçada, aquém daquela grande finalidade proposta.
A vida! Ela deve ser reverenciada, priorizada, estimulada, desfrutada a cada instante.
Se sua estrutura religiosa, seu sistema de crenças, sufoca e gera infelicidade, isso é qualquer coisa, menos "O jugo suave e o fardo leve de Jesus".
Rejeite toda forma opressiva de doutrinação, e diga SIM à vida!

Um abraço,

Texto do meu Pastor Darckson Lira.
Fonte: http://www.igrejavaledebencao.com.br/index.html

sábado, 4 de dezembro de 2010

A EXCELÊNCIA DO AMOR


Existem momentos em que gostaríamos muito de ajudar quem amamos muito, mas não podemos fazer nada. Ou as circunstâncias não permitem que nos aproximemos, ou a pessoa está fechada para qualquer gesto de solidariedade e apoio. Então, resta-nos apenas o amor.
Nos momentos em que tudo é inútil, ainda podemos amar - sem esperar recompensas, mudanças, agradecimentos. Se conseguirmos agir desta maneira, a energia do amor começa a transformar o universo à nossa volta. Quando esta energia aparece, consegue sempre realizar o seu trabalho. O amor transforma, o amor cura. Que sentimento complexo é este? Seria uma irresponsabilidade tentar defini-lo, porque, como todo o resto dos seres humanos, eu apenas consigo senti-lo.
Milhares de livros são escritos, peças teatrais encenadas, filmes produzidos, poesias criadas, esculturas talhadas na madeira ou no mármore, e mesmo assim, tudo que o artista pode passar é a ideia de um sentimento - não o sentimento em si. Mas eu aprendi que este sentimento está presente nas pequenas coisas, e se manifesta na mais insignificante das atitudes que tomamos, portanto é preciso ter o amor sempre em mente, quando agimos ou quando deixamos de agir.
Pegar o telefone e dizer a palavra de carinho que adiamos. Abrir a porta e deixar entrar quem precisa de nossa ajuda. Tomar a decisão que estávamos deixando para depois. Pedir perdão por um erro que cometemos e que não nos deixa em paz. Pôr a música bem alta quando a pessoa amada estiver longe, baixar o volume quando ela estiver perto. Saber dizer "sim" e "não", porque o amor lida com todas as energias do homem. Descobrir um desporto que possa ser praticado a dois. Não seguir nenhuma receita, nem mesmo as que estão neste parágrafo - porque o amor precisa de criatividade. E quando nada disso for possível, quando o que resta é apenas a solidão, vou lhe contar uma pequena história. Certa vez: "Uma rosa sonhava dia e noite com a companhia das abelhas, mas nenhuma vinha pousar em suas pétalas. A flor, entretanto, continuava a sonhar: durante suas longas noites, imaginava um céu onde voavam muitas abelhas, que vinham carinhosamente beijá-la. Desta maneira, conseguia resistir até ao dia seguinte, quando tornava a abrir-se com a luz do sol. Certa noite, conhecendo a solidão da rosa, a lua perguntou:- Você não está cansada de esperar?- Talvez. Mas preciso continuar lutando.- Porquê?- Porque, se eu não me abrir, eu murcho."

"Nos momentos onde a solidão parece esmagar toda a beleza, a única maneira de resistir é continuarmos abertos."