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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

C U R T I N H A S . . .


"Ninguém vale pelo que sabe, mas pelo que faz com aquilo que sabe."  
(Leonardo Boff)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Joio e Trigo...

"Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro." Mateus 13.30

Sabe qual é a diferença de um para o outro? A foto diz tudo...
Os dois são idênticos aparentemente...
A diferença é que, quando crescem, o trigo fica pesado, e o joio de pé, por causa do seu conteúdo.

Nesse caso, o joio que é VAZIO, por causa desse vazio, fica de pé. São as pessoas que sabem que estão erradas, mas não aceitam, por causa do orgulho.
O trigo por sua vez, quanto mais conteúdo tem em si, mais tende a pender, por causa da HUMILDADE e caráter, não é pego pela foice.
E mesmo assim, muito joio ainda consegue passar...Por pouco tempo. Depois de colhidos são levados a eira, lugar alto com muito vento, onde é lançado pra cima, o que é VAZIO, palha, é levado pelo vento. O trigo por sua vez, cai e é separado para o celeiro.
Seja TRIGO, não deixe os ventos de adversidades te levarem, também seja HUMILDE para se voltar para Deus, enquanto tem oportunidade.


(Pr. Elbio)

"Salus animarum suprema lex ecclesiae"

sábado, 5 de janeiro de 2013

O EVANGELHO DE CRISTO E SUAS INFINITAS RIQUEZAS!

Sem o evangelho tudo é inútil e vão; sem o evangelho não somos cristãos; sem o evangelho toda riqueza é pobreza; toda sabedoria, loucura diante de Deus; toda força, fraqueza; e toda a justiça humana jaz sob a condenação de Deus.
 
Mas pelo conhecimento do evangelho somos feitos filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo, compatriotas dos santos, cidadãos do Reino do Céu, herdeiros de Deus com Jesus Cristo, por meio de quem os pobres são enriquecidos; os fracos, fortalecidos; os néscios, feitos sábios; os pecadores, justificados; os solitários, confortados; os duvidosos, assegurados; e os escravos, libertados.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Assim, tudo o que poderíamos pensar ou desejar deve ser achado somente neste mesmo Jesus Cristo. Pois ele foi vendido para nos comprar de volta; preso para nos libertar; condenado para nos absolver.
 
Ele foi feito maldição para nossa bênção; ofertado pelo pecado para nossa justificação; desfigurado para nos tornar belos; ele morreu pela nossa vida para que, por seu intermédio, o furor converta-se em mansidão; a ira seja apaziguada; as trevas tornem-se luz; o temor, reafirmação; o desprezo seja desprezado; o débito, cancelado; o labor, aliviado; a tristeza convertida em júbilo; a desdita, em felicidade; as emboscadas sejam reveladas; os ataques, atacados; a violência, rechaçada; o combate, combatido; a guerra, guerreada; a vingança, vingada; o tormento, atormentado; o abismo, tragado pelo abismo; o inferno, trespassado; a morte, assassinada; a mortalidade convertida em imortalidade.

Resumindo, a misericórdia tragou toda a miséria; e a bondade, toda a infelicidade.

Porque todas essas coisas, que deveriam ser as armas do mal na batalha contra nós, e o aguilhão da morte a nos trespassar, transformam-se em provações que podemos converter em nosso benefício.
Se podemos exultar com o apóstolo, dizendo, Ó inferno, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? É porque, pelo Espírito de Cristo prometido aos eleitos, já não somos nós quem vive, mas é Cristo quem vive em nós; e, pelo mesmo Espírito, estamos assentados entre aqueles que estão no céu, de modo que, para nós, o mundo já não conta, mesmo que ainda coexistamos nele; mas em tudo estamos contentados, independentemente de país, lugar, condição, vestimentas, alimento e todas essas coisas.
E, portanto, somos consolados na tribulação, nos alegramos no infortúnio, glorificamos quando vituperados, temos abundância na pobreza, somos aquecidos na nudez, pacientes entre os maus, vivos na morte.
Eis, em síntese, o que deveríamos buscar em toda a Escritura: conhecer verdadeiramente Jesus Cristo e as riquezas infinitas compreendidas nele, as quais nos são ofertadas nele por Deus, o Pai.

(João Calvino) 
"Salus animarum suprema lex ecclesiae"

Deus no banco dos réus!



Há quem diga que é um exagero, mas não seria de todo inexato dizer que devemos, ao menos em parte, o cânon bíblico a um herege que, mesmo herege, não deixou de prestar um serviço relevante à história da Igreja. Márciom, no segundo século, decidiu quais deveriam ser os textos inspirados e criou o primeiro cânon. Era uma seleção singular. O Deus do Antigo Testamento foi deixado de lado, porque não se coadunava com a revelação graciosa que ele identificou em Jesus de Nazaré. Desse modo, seu cânon era uma cuidadosa seleção de escritos, com especial destaque para as cartas de Paulo, o grande teórico da doutrina da graça. O que lhe parecia incompatível com esses ensinos foi cuidadosamente eliminado. Jeová, com suas guerras sangrentas, com suas imprecações e demonstrações de ira, obviamente nada tinha a ver com o Espírito gracioso que se manifestou na pessoa de Cristo. Num movimento notável, Márciom expurgou Jeová da Bíblia. 

O desafio obrigou a Igreja a definir o que efetivamente era canônico; isto é, dentre os escritos que corriam nas igrejas, o que poderia ser julgado como divinamente inspirado. Os pais da Igreja e as principais autoridades que defendiam a ortodoxia formularam suas listas que, depois de inúmeros debates que se estenderam até o quarto século, terminaram na confecção do que hoje aceitamos como as escrituras sagradas. 

A heresia de Márciom foi superada e a herança do Antigo Testamento foi integralmente preservada pela ortodoxia. Apesar disto, é de se reconhecer que se Márciom está morto, o cadáver é difícil de enterrar. De quando em quando seu fantasma reaparece para nos assombrar. Mesmo hoje, não é raro vermos Jeová sentado na cadeira dos réus, acusado de ser mera projeção das tendências sanguinárias do povo de Israel. Um Deus tribal, sedento de sangue, ciumento, iracundo, que não pode corresponder ao Deus de amor revelado nas páginas do Novo Testamento. Mesmo dentro da igreja há autores que atribuem tantos vícios ao Deus do Antigo Testamento quanto o rosário de maldades que Dawkins lançou sobre Jeová na sua propaganda neoateísta: “Deus, um Delírio”.

Qual a razão desse fenômeno? Por que é intelectualmente desconfortável defender o Deus do Antigo Testamento, o Senhor dos Exércitos de Israel? 

É difícil encontrar uma resposta só, porém uma pista que parece certeira aponta para o fato de que não há nada mais incompatível com o humanismo secular – que de tão perto nos assedia - do que um personagem que não submete seu padrão de justiça a nenhum paradigma culturalmente justificável. Não é difícil verificar atos de juízo na Bíblia, que são escandalosos do ponto de vista secular. Um padrão de justiça dessa natureza, incorretíssimo politicamente, inevitavelmente levaria o respectivo juiz à reprovação geral. 

Note por exemplo o episódio da execução de Uzá em 2 Samuel 6. A Bíblia relata que Davi resolveu trazer de volta a arca da aliança para Jerusalém, décadas depois de o objeto sagrado ter sido retirado da cidade santa. Durante o transporte, feito em carros de bois, um dos animais tropeça e a arca está para cair no chão, momento em que Uzá estende a mão para evitar a queda. Por ter tocado na arca ele cai fulminado no chão.

Que Deus é esse? Por que matar um ser humano pelo fato de ele tocar num utensílio? É razoável? 

Porém, esse texto e outros, como o que vemos na história dos filhos de Aarão em Levítico 10, revelam um contraste fatal entre a santidade de Deus e o pecado do homem. A inimizade é mortal. Ninguém viola impunemente os limites da santidade de Deus. O homem é pecador – cuide como haverá de se aproximar do seu criador. Mas como explicar isso aos nossos amigos da academia, à “Folha de São Paulo”, a Hollywood? Essa perspectiva nunca encontrará trânsito confortável numa cultura secular. Daí a solução de Márciom ser tão providencial e sedutora: vamos eliminar o inconveniente, expurgando esse Deus santo da Bíblia.

O interessante é que a proibição de se tocar nos utensílios do santuário – entre os quais estava a arca - está expressa, sob pena de morte, em Números 18.3. Mas quando a execução chega, quando uma vida humana é tirada com base numa transgressão humanisticamente irrelevante, secularmente inaceitável, o choque é inevitável. É fácil dizer que o salário do pecado é a morte, o difícil é testemunhar a concretização dessa sentença. 

Devido aos efeitos da absoluta dessacralização da cultura no pós-modernismo e de todo o movimento que tomou conta do último século no pós-guerra, somos a mais informal, a mais profana de todas as gerações. Profana não no sentido escandaloso do termo, mas no sentido de que ninguém antes ignorou (ou não compreendeu) o sagrado como esta geração. Gostamos de falar em graça e suspeitamos de que aquele que insiste em enfatizar santidade sofra de algum tipo de tara moralista.

Nós, como Márciom, corremos o risco de julgar repugnantes os atos de Jeová no caso de Uzá, dos filhos de Aarão etc. Por que Davi e Aarão não reagiram assim? Por que permaneceram – como nos parece - inacreditavelmente submissos? Por que os pais da igreja não seguiram a Márciom e não aceitaram o seu conselho de expurgar o Deus de Moisés? Por que não ficar apenas com o Deus de amor, revelado em Jesus Cristo?

Na verdade o mal está em nós, em nossa cultura. Os nossos antepassados não se impressionavam com os atos de juízo de Deus, simplesmente porque não eram humanistas. Não viam o mundo a partir de uma lente antropocêntrica. Ao revés, eram teocêntricos até o pescoço. O que lhes parecia incompreensível não era a justiça de Deus, mas sim o fato de que um Deus santo pudesse exercer misericórdia diante do homem pecador. Para eles, chocante era a misericórdia, não o juízo. O juízo sempre foi merecido. O escândalo – feliz escândalo – é que um Deus santo possa exercer misericórdia diante do que realmente somos.
 
REVISTA ULTIMATO
João Heliofar de Jesus Villar


"Salus animarum suprema lex ecclesiae"
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

UM BODE EXPIATÓRIO...

Como bom nordestino o bode é um animal que bastante aprecio, sua carne preparada das mais diversas formas é um dos meus pratos prediletos. Contudo, não esse tipo de bode que mais chama a minha atenção e sim a figura do bode expiatório, já que o mesmo sempre me proporcionou um debate ético bastante interessante.
O bode expiatório é uma figura ritualística da Antiga Aliança relatada em Levítico 16: 15-28, o relato bíblico descreve de como era purificado o pecado do povo: Era escolhido entre dois bodes, por meio de sorte; depois de sacrificar sangue do primeiro, tomava o segundo, impunha as mãos e confessava os pecados do povo e soltava o bode em lugar deserto.
Não quero entrar nos debates teológicos acerca da questão, contudo, ressalto que os rituais da Antiga Aliança, como assevera o autor da carta aos Hebreus, eram sombras das coisas futuras, das quais muitas delas se consumariam na pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Contudo, hoje a figura do bode expiatório toma nova dimensão, estando ligado com a idéia de alguém que leva a culpa por outro, sendo muito comum em nossa sociedade o estabelecimento desse ente.
Quando alguém é pego em alguma falta, a primeira idéia que emerge do senso comum é a de arrumar um responsável ou mesmo um culpado para atenuar os erros apontados.
Essa história vem de longa data, pois o nosso pai Adão ao ser interpelado pelo próprio Deus já arrumou de pronto um “bode expiatório”, ou melhor, uma “cabra expiatória” declarando: “Senhor a mulher que tu me deste por esposa, ela me deu da árvore e eu comi (Gen 3:12)”. Por conseguinte, Eva  também cria o seu bode ou melhor uma “cobra expiatória”, culpando a serpente por sua falta.
O fato é que segundo o relato bíblico todos erraram, tendo, portanto, sua parcela de culpa e consequentemente de responsabilidade. Ficando patente da história bíblica, que quando alguém enaltece os erros alheios, parece tentar atenuar os próprios desvios de conduta.
Essa é uma questão ética que sempre me intrigou a ponto de me incomodar bastante, principalmente quando o foco do debate deixa de ser a verdadeira falta, e passa a ser, por exemplo, se a outra pessoa deveria ou não ter trazido a luz o desvio de conduta.
Entendo que alguém que tenta esquivar dos seus erros, usando como escudo os erros dos outros, é leviano com sua própria personalidade, já que o crescimento como pessoa emerge muitas vezes do reconhecimento dos erros, e da consciência  que se deve melhorar  assumindo as conseqüências de sua próprias ações.
A superação ética sempre virá da confrontação do eu com a conduta ideal, é ledo engano acreditar que o fato de existir pessoas moralmente desviadas fará os outros superiores no tocante a conduta moral.
O próprio Deus sempre requer uma conduta de arrependimento frente aos erros cometidos por cada um: Quando triunfam os justos, há grande festividade; quando, porém, sobem os perversos, os homens se escondem.O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia (Pv 28:12-13)
          Em uma época onde impera o relativismo ético-moral os “bodes expiatórios” são figuras cada vez mais úteis para aliviar o peso na consciência das pessoas, mas uma coisa é certa, jamais conseguirão apagar de fato as faltas e conseqüências dos desvios cometidos. Pense nisso!
(Pr. Jonas Silva)

"Salus animarum suprema lex ecclesiae"

NUMA MANJEDOURA


“Jesus, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8).


Muita gente nasce em local impróprio. Mas por que Jesus teve de nascer numa estrebaria? Por que precisou ter por berço aquela manjedoura babada pelas vacas? Aquele ambiente cheirando a bode e outras coisas? A Bíblia responde com o versículo em destaque.
Mas insisto: Por que numa estrebaria?
Porque é lá que a humanidade vive – mesmo que parte dela viva na mais esplêndida riqueza, o ser humano vive nos chiqueiros da imoralidade, da degradação e da corrupção.
Sem Cristo, ricos ou pobres, instruídos ou ignorantes vivem no aviltamento moral, presos à hipocrisia, à falsidade e aos seus impulsos como a correntes infernais, caminhando para a morte. No entanto, Deus não se agrada da morte de ninguém e por isso apela: “Arrependam-se e vivam” (Ezequiel 18:32).
Jesus não veio oferecer remendos, e sim vida nova. “Se alguém está em Cristo, é nova criatura,” diz o apóstolo Paulo em II Coríntios 5:17. E diz mais: “Fomos sepultados com ele na sua morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” (Romanos 6:5).
Jesus nasceu num estábulo para oferecer vida nova a cada um que vive no nível humano mais baixo. Ele oferece libertação da escravidão da decadência em que o ser humano se encontra, para que possa receber a gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Romanos 8:21). Jesus veio para ser o caminho, a verdade e a vida para todos os aprisionados pelo pecado. Faça como o filho pródigo (Lucas 15), que no meio dos porcos reconheceu o seu pecado e voltou para uma vida nova na casa paterna. – HM


Ninguém desce tão baixo que não possa encontrar Jesus esperando por ele.
(Pão diário)

"Salus animarum suprema lex ecclesiae"

VOCÊ SABE QUAL É A VONTADE DE DEUS?



“Então Jesus disse de novo: Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.” (João 20:21)

Creio que estas palavras de Jesus aos seus seguidores, feita após sua ressurreição, aconteceu dentro do período de 40 dias em que passou ensinando seus discípulos sobre o Reino de Deus (Atos 1.3). Ele estava orientando-os como deveriam viver proativamente, com o objetivo de sinalizar esse Reino aos que ainda não o conhecia. Convido-lhe para pensar um pouco sobre as implicações desta afirmação.

Minha conversão se deu quando eu tinha 19 anos. E a pergunta que me perseguia era: “qual a vontade de Deus para minha vida?” O pastor que me discipulou me dava algumas respostas, dentre elas a do Breve Catecismo de Westminster: “o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Eu cria nessa afirmação, mas não a tinha como suficiente para entender meu papel neste mundo.

Certo dia a palavra do apóstolo Paulo na carta que escreveu aos romanos me trouxe mais luz (e mais perturbação também): “Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29)

Deus tinha me tornado seu filho e agora trabalhava para que eu fosse como Jesus Cristo, o Filho Eterno, o Deus encarnado. Assim, pensei: “O propósito de Deus para minha vida é que eu seja semelhante a Jesus, ou seja, da mesma natureza. Isso traz um imenso peso. Como amar como Ele amou? Como perdoar como Ele perdoou? Como cuidar como ele cuidou? Como enxergar as pessoas, ver o sofrimento, não ser indiferente mas agir em prol da cura, da libertação, da restauração, da provisão? Como ser íntegro, como ser altruísta? Vou sofrer como Ele?” Enfim, eu tinha que olhar para vida de Jesus e viver como Ele viveu: “Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei.” (João 17:18). E mais, a missão de Jesus era o modelo para minha missão na terra. Então afirmei: “Não dou conta!”

Estudando a Bíblia aprendi que Deus está trabalhando na minha vida para que esse objetivo se torne completo. Mais uma vez o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, afirmou e me ensinou: “Portanto, todos nós, com o rosto descoberto, refletimos a glória que vem do Senhor. Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor, que é o Espírito.” (2 Coríntios 3:18)

O propósito de Deus alcançará totalidade no futuro. É o que aprendi com outro apóstolo de Jesus, João: “Meus amigos, agora nós somos filhos de Deus, mas ainda não sabemos o que vamos ser. Porém sabemos isto: quando Cristo

aparecer, ficaremos parecidos com ele, pois o veremos como ele realmente é.” (1 João 3:2)
Agora, convido você a voltar à afirmação de Jesus no início deste texto, e ler a declaração seguinte: “Depois soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo.” (João 20:22).

Louvado seja Deus! O Espírito Santo é o instrumento para discernirmos e sermos o que Deus planejou para cada um. Quem crê em Jesus como filho de Deus e O confessa como Senhor da sua vida, tornando-se seu seguidor, este recebe o Espírito Santo que lhe dá uma nova vida, transforma dia a dia na direção da semelhança de Jesus, enche de poder (At 1.8) para cumprir a missão de Deus, e habilita para enfrentar todas as dificuldades que o próprio Senhor Jesus enfrentou na jornada terrena.

Diante dessas respostas, vivo com o coração pacificado sobre o que Deus tem para minha vida. O que sou, a profissão que tenho, o ministério que desenvolvo, as pessoas com as quais me relaciono, os sofrimentos e tribulações que me alcançam, tudo é parte do propósito de Deus para me transformar à semelhança do Seu Filho! Vivo, dia a dia, convicto de que Ele está trabalhando em mim e peço que encha-me com Seu Santo Espírito, pois só assim poderei ser e cumprir o que Ele preparou para mim.

 (Weber Sérgio)

"Salus animarum suprema lex ecclesiae"