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sábado, 5 de fevereiro de 2011

O que há de vir virá, e não tardará (Parte 1)


Tenho observado muitos homens e mulheres de Deus neste período da igreja, e tenho notado e percebido que alguns tem sido atingidos pela imensa onda de desânimo que nos últimos anos tem se alastrado pela cristandade; eles ainda amam o Senhor, trabalham esforçadamente para evangelizar, cuidam do rebanho, tem uma mensagem e um ministério cristocêntrico, mas a mensagem do arrebatamento tem sido ignorada, sufocados, eles perderam as forças para ministrá-la. A grande tragédia da igreja da nossa era, é que o arrebatamento não é apenas um mistério desconhecido ao mundo é também um mistério desconhecido à igreja.

A falta dessa mensagem nos púlpitos deixa o corpo de Cristo com fome e sede, uma sede que dói, que dilacera o coração, como se algo estivesse separando a alma do espírito e ambos da carne; é uma dor física, emocional e espiritual ao mesmo tempo; é uma fome insaciável por algo que não mais se ouve, uma nostalgia como se Deus estivesse muito distante apesar de está bem próximo, é uma agonia que palavras não podem expressar, uma dor que músicas espirituais e apelos emocionais não podem aplacar; é um pesar profundo, uma sensação de vazio que faz o céu parecer mais alto do que realmente é, que faz a alma desejar estar junto a Ele e abraça-lo. A dor dessa saudade é produzida porque não atentaram para o ensinamento do apóstolo Paulo em I Ts. 4,18 “ consolai-vos uns aos outros com estas palavras”, a esperança do arrebatamento. Que catástrofe pior poderia ocorrer na igreja que lhe tirar a vivacidade, a esperança do seu chamamento? Roubaram à vida de alegria da igreja quando pararam de ministrar a sua viva esperança.
Mas gostaria de lembrar aos nobres ministros da palavra, àqueles que deixaram de pregar sobre o arrebatamento, talvez por negligência, comodismo, falta de ânimo, ou quem sabe, por considerá-lo uma utopia, as palavras do próprio Senhor Jesus: “negociai até que eu volte” Lc. 19,13. Também as palavras do apóstolo Paulo: “igualmente o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas!” 2 Tm. 2,5. E essas, são as normas, “ … se tardar, espera-o, porque, certamente virá, não tardará”. Hc. 2,3. Não abandoneis, portanto a vossa confiança; ela tem grande galardão. Porque ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará”. Hb 10,35 e 37.
No entanto a igreja não é composta apenas por ministros, existem os membros, o rebanho que parece também haver se esquecido do iminente retorno do Senhor Jesus. Vivem tão concentrados em seu mundo, que a paixão pelo arrebatamento, que no inicio de suas jornadas como cristãos lhes incendiava a alma, agora se esfriou, o primeiro amor não existe mais, o arrebatamento agora é um sonho distante, perdido em algum lugar entre as páginas da Bíblia.
No mundo moderno dos cristãos, onde a tecnologia lhes facilita a vida, o ardente amor a Cristo e a sua vinda foi perdendo o brilho, e o sentimento que hoje ocupa seu lugar é opaco, sem vida e sem cor, é um amor que não reluz, sua esperança se não morreu está a morte. Cristãos modernos não que se põem mais em suas “torres de vigia”, abandonaram a fortaleza, seduzidos pelos prazeres mundanos não esperam mais o regresso do Grande Rei. Mas Ele virá, virá como um ladrão na noite! Ainda que não mais o esperem, Ele virá porque “suas palavras são fiéis e verdadeiras”!

3 comentários:

  1. Vc tem msn? Se tiver, add o meu, irmão anagomes7@hotmail.com
    Abraço!

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  2. Já mandei o convite, fica na paz, abraços pra toda familia!

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  3. É triste mas isso é um realidade que estamos vivenciado.

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