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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

3(TRÊS) DÉCADAS DE VIDA!


Eu ainda sou aquele menino que é de uma terra que o povo padece
mas não esmorece e procura vencer.
Eu ainda sou aquele menino que diz sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
Eu ainda sou aquele menino que sonha com um mundo sem maldades e traições.
Eu ainda sou aquele menino que como qualquer um possuo imperfeições e mesmo assim sou feliz comigo do jeito que sou.
Eu ainda sou aquele menino que quando chove saio pro meio da rua pra tomar banho de biqueira, e colocar o chinelo pra água levar como um barco.
Eu ainda sou aquele menino que sinto falta do meu irmão, que mora no juazeiro do norte, e que é o meu único amigo que brincava comigo.
Eu ainda sou aquele menino que olha para o reflexo do espelho e começo a fazer careta.
Eu ainda sou aquele menino que pensa que é um verme e um dia quer se tornar astro.
Eu ainda sou aquele menino que acho que existem vampiros e extraterrestres.
Eu ainda sou aquele menino que sinto preguiça de tomar banho e de procurar roupa pra mim vestir.
Eu ainda sou aquele menino que me sinto culpado quando vejo um morador de rua com fome, e várias pessoas sem um teto pra morar.
Eu ainda sou aquele menino que mostro meu sorriso quando é preciso sorrir, mais que também choro nos momentos em que preciso.
Eu ainda sou aquele menino que me pego brincando de ser adulto, e também brincando de ser menino.
Eu ainda sou aquele menino que tem medo de solidão.
Eu ainda sou aquele menino que come chocolates e se orgulha de comer pão com café pela manhã.
Eu ainda sou aquele menino que não se sente bem de paletó e gravata, gosto de andar só de bermuda sem blusa e de cabelo assanhado.
Eu ainda sou aquele menino que temia tanto a noite escura que o coração, feito um tambor, tremia em seu peito.
Eu ainda sou aquele menino que detestava o sino do despertador que o arrancava da cama muito cedo.
Eu ainda sou aquele menino que considerava o dia do aniversário o mais importante do ano.
Eu ainda sou aquele menino que sonhava voando com asas de borboleta.
Eu ainda sou aquele menino que não gostava de abóbora cozida.
Eu ainda sou aquele menino que orava sem se preocupar se suas preces seriam ouvidas ou não.
Eu ainda sou aquele menino que acreditava que os seus pais eram felizes no casamento e não conhecia briga de família.
Eu ainda sou aquele menino que falou palavrão sem saber o que significava.
Eu ainda sou aquele menino que seguiu tímido para o primeiro dia de aula.
Eu ainda sou aquele menino que pulou de alegria quando conseguiu assobiar.
Eu ainda sou aquele menino que tentou manter os olhos abertos na noite de Natal.
Eu ainda sou aquele menino que subiu no telhado de casa para pensar na vida e ficar só.
Eu ainda sou aquele menino que pediu a presença da mamãe para baixar a febre.
Eu ainda sou aquele menino que acredito de toda a minha alma em Deus, e sinto Deus no meu coração, no ar, na chuva, nas flores, na vida, eu sinto Deus andando em minha companhia e isso me basta!
Eu ainda sou aquele menino que faz travessuras e cresce por distração, e Deus me livre de um dia eu deixar de ser menino!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O que há de vir virá, e não tardará(Parte 2)


Meus queridos internautas, gostaria de dar prosseguimento a este assunto sobre a volta de nosso Senhor Jesus Cristo. A terra gemendo descontroladamente, ela se contorce, cambaleia em dores nunca antes sentidas; fenômenos notáveis têm se propagado assustadoramente, a extensão dos danos não tem medidas, a sociedade vive um desastre moral sem precedentes na história. Tudo é um confuso mistério para a humanidade distante de Deus, que sem encontrar respostas satisfatórias pergunta: porque todo este caos? Ela ignora que todas essas tragédias que a assola foram predeterminadas por conseqüências de seus pecados não expiados. A humanidade desconhece que caminha certeiramente para o alvo do Eterno, suas tragédias apontam para o fim, porém antes do fim, algo extremamente incompreensível, quase inacreditável, entretanto, tão certo quanto a existência do próprio Deus, está prestes a acontecer: O ARREBATAMENTO DA IGREJA, a primeira etapa da segunda vinda de Jesus a terra.
Sua vinda surpreenderá a muitos, e a realidade do arrebatamento será um cálice duro de sorver, mas terão que sorve-lo, terão que admitir que Aquele que fez a promessa é fiel para cumpri-la.
Mas apesar da apostasia dos últimos tempos a verdadeira igreja de Cristo sobrevive e marcha vitoriosa para o seu alvo. Ela, imaculada, irrepreensível e santa aguarda o Noivo celestial. A esperança do arrebatamento lhe dar forças para vencer as lutas, aos ataques do adversário, pra enfrentar de cabeça erguida os sofrimentos, as provações, as aflições e tentações. Ela é igreja vitoriosa que desafia o inferno com sua coragem e não se dobra diante do mundo, supera a rejeição e o ódio, ela vence Satanás.
Prisioneira da viva esperança ela segue confiante ao encontro de seu amado, ela sabe que ele virá para arrebatá-la. Muito em breve todos lamentarão e verão o organismo ser arrebatado da organização, então se verá a diferença entre os fiéis e os infiéis, entre o justo e o ímpio; entre os que verdadeiramente creram e esperaram e os que não consideraram que Jesus viria para o arrebatamento. Uma elite de pessoas de vidas consagradas, que amaram ao Senhor acima de tudo, que sangraram como sacrifício vivo sobre o altar, durante todos os dias que viveram sobre a terra; que chorou lágrimas de sangue ao sentir o gosto da renúncia; homens e mulheres fieis que diante dos recifes das escolhas mantiveram-se firmes enquanto esperavam o regresso de seu Senhor, homens e mulheres que creram contra a esperança.
Jesus virá como um ladrão na noite, virá para buscar os seus santos. Aguarde
Parabéns a todos os servos de vidas consagradas que resistiram até o sangue e não deixaram calar o MARANATA.
Ora vem Senhor Jesus. O Espírito e a Noiva dizem vem!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O que há de vir virá, e não tardará (Parte 1)


Tenho observado muitos homens e mulheres de Deus neste período da igreja, e tenho notado e percebido que alguns tem sido atingidos pela imensa onda de desânimo que nos últimos anos tem se alastrado pela cristandade; eles ainda amam o Senhor, trabalham esforçadamente para evangelizar, cuidam do rebanho, tem uma mensagem e um ministério cristocêntrico, mas a mensagem do arrebatamento tem sido ignorada, sufocados, eles perderam as forças para ministrá-la. A grande tragédia da igreja da nossa era, é que o arrebatamento não é apenas um mistério desconhecido ao mundo é também um mistério desconhecido à igreja.

A falta dessa mensagem nos púlpitos deixa o corpo de Cristo com fome e sede, uma sede que dói, que dilacera o coração, como se algo estivesse separando a alma do espírito e ambos da carne; é uma dor física, emocional e espiritual ao mesmo tempo; é uma fome insaciável por algo que não mais se ouve, uma nostalgia como se Deus estivesse muito distante apesar de está bem próximo, é uma agonia que palavras não podem expressar, uma dor que músicas espirituais e apelos emocionais não podem aplacar; é um pesar profundo, uma sensação de vazio que faz o céu parecer mais alto do que realmente é, que faz a alma desejar estar junto a Ele e abraça-lo. A dor dessa saudade é produzida porque não atentaram para o ensinamento do apóstolo Paulo em I Ts. 4,18 “ consolai-vos uns aos outros com estas palavras”, a esperança do arrebatamento. Que catástrofe pior poderia ocorrer na igreja que lhe tirar a vivacidade, a esperança do seu chamamento? Roubaram à vida de alegria da igreja quando pararam de ministrar a sua viva esperança.
Mas gostaria de lembrar aos nobres ministros da palavra, àqueles que deixaram de pregar sobre o arrebatamento, talvez por negligência, comodismo, falta de ânimo, ou quem sabe, por considerá-lo uma utopia, as palavras do próprio Senhor Jesus: “negociai até que eu volte” Lc. 19,13. Também as palavras do apóstolo Paulo: “igualmente o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas!” 2 Tm. 2,5. E essas, são as normas, “ … se tardar, espera-o, porque, certamente virá, não tardará”. Hc. 2,3. Não abandoneis, portanto a vossa confiança; ela tem grande galardão. Porque ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará”. Hb 10,35 e 37.
No entanto a igreja não é composta apenas por ministros, existem os membros, o rebanho que parece também haver se esquecido do iminente retorno do Senhor Jesus. Vivem tão concentrados em seu mundo, que a paixão pelo arrebatamento, que no inicio de suas jornadas como cristãos lhes incendiava a alma, agora se esfriou, o primeiro amor não existe mais, o arrebatamento agora é um sonho distante, perdido em algum lugar entre as páginas da Bíblia.
No mundo moderno dos cristãos, onde a tecnologia lhes facilita a vida, o ardente amor a Cristo e a sua vinda foi perdendo o brilho, e o sentimento que hoje ocupa seu lugar é opaco, sem vida e sem cor, é um amor que não reluz, sua esperança se não morreu está a morte. Cristãos modernos não que se põem mais em suas “torres de vigia”, abandonaram a fortaleza, seduzidos pelos prazeres mundanos não esperam mais o regresso do Grande Rei. Mas Ele virá, virá como um ladrão na noite! Ainda que não mais o esperem, Ele virá porque “suas palavras são fiéis e verdadeiras”!