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terça-feira, 30 de agosto de 2011

INGRATIDÃO, SETA QUE FERE A ALMA!


Há pouco dias, uma senhora me procurou na igreja e compartilhou comigo a mágoa de ter sido abandonada por um de seus filhos. Ela contou que durante anos trabalhou arduamente como um fim de poder pagar, alimentação, estudo, cursos e toda uma vida de seu filho, que depois de adulto por razões desconhecidas, o moço passou a tratá-la com desdém e desprezo. Recentemente também tive o conhecimento de um outro caso em que uma jovem que está na nossa igreja se congregando conosco, investiu todas as fichas para que o relacionamento com seu marido fosse o melhor possível, deixando até de viver a própria vida pra viver a vida do seu companheiro, abdicou de estudos, faculdade, para estar ao lado do seu amado, todavia, foi supreendida por uma separação inesperada, onde simplesmente o seu amado a abandonou, dizendo que não a amava mais, alegando que sua mulher não possuía o mesmo nível intelectual que ele.
Caro leitor, por acaso você já se deu conta que as palavras proferidas por individuos ingratos fazem um estrago enorme na alma? Já percebeu que ações e comportamentos oriundos de uma mente inundada pela ingratidão é como se uma faca afiada tivesse penetrado o coração?
Pois é, lamentavelmente a ingratidão de vez em quando se faz presente em nossos relacionamentos, e ser alvo dela é absolutamente estarrecedor. Comumente recebo em meu gabinete algumas pessoas que se queixam das ações e reações de amigos e entes queridos que por motivos banais esqueceram no canto da existência expressões de afetividade e amor. Tais indivíduos influenciados pela soberba e arrogância, desenvolveram em seus corações um espírito indolente e debochado onde a auto-suficiência se faz presente.
O reformador alemão Martinho Lutero comumente dizia que existem três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja, e que quando mordem deixam uma ferida profunda. Shakespeare costumava dizer que possuir um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente; já, Miguel de Cervantes afirmava que a Ingratidão é filha da soberba.
Ora, sofrer ingratidão por parte daqueles com quem nos relacionamos é extremamente dolente. Infelizmente num mundo “ensimesmado” e egoísta como o nosso, tornou-se comum encontrarmos nas estradas da vida pessoas ingratas. O apostolo Paulo afirmou em sua segunda carta a Timóteo de que nos últimos tempos os homens seriam amantes de si mesmos. Na verdade, segundo Paulo, a geração dos últimos dias estaria muito mais preocupada com seu próprio umbigo, do que com a dor do próximo.

O imperador brasileiro Pedro II, em um esplêndido soneto sobre a ingratidão afirmou que a dor que maltrata, a dor cruel que o ânimo deplora que fere o coração e quase mata, é ver na mão cuspir, à extrema hora, a mesma boca aduladora e ingrata, que tantos beijos nela deu outrora.”

Tenho acompanhado alguns que ovacionaram o ministério Batista Vale de Benção, da qual faço parte e amo de coração, este ministério e o meu Pr Darckson Lira, às vezes tenho medo dos que se dizem fiéis, e de repente aparecem dividindo igrejas, e fundando ministérios, infelizmente são ingratos, imaturos, e vivem a ferir os corações das pessoas, tenho orado para que o amor de Deus toque nos corações dos que se dizem que estão vivo mais estão mortos, . . . mais isso é outra estória.

Meditemos neste texto por favor!

Paz e graça a todos!

3 comentários:

  1. Pastor que Riqueza de Texto, e que Força de Expressão em falar de um Assunto tão Pouco Abordado mas real e nocivo nos seus efeitos. Clamemos ao SENHOR, Misericórdia.

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  2. Dessa texto, podemos perceber um pouco do que Deus sente por sermos tão ingrato a ele.
    Se é ruim para nós humanos, imagina pro nosso criador que recebe ingratidão não so de um mais de toda humanidade.

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  3. Relatou com muita clareza a dor gerada pela ingratidão!
    E o texto permanece atual.
    As pessoas não se corrigem...
    Desde sempre foram assim.
    Como disse Renato Russo: "A humanidade é desumana, mas ainda temos chance"
    (Ana Paula Gomes)

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