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sábado, 16 de abril de 2016

O PRINCÍPIO DAS DORES!

O ano de 2014 foi o mais quente da história humana, desde que se começou a fazer os registros climáticos.  
E advertem os cientistas, que não houve o efeito do chamado “El Niño” , que espera-se para este ano (2015), o que deverá intensificar o aumento da temperatura no planeta!
No decorrer de anos, tenho escrito outros artigos sobre este assunto, e fizemos abordagens em diversas  perspectivas:  os especialistas não conseguem  afirmar  qual o grau de efeito da participação humana no processo de aquecimento Global, mas, a maioria afirma que a humanidade com seu progresso desordenado, é a grande vilã .
Enquanto isso, no Brasil as coisas vão esquentando em outros sentidos. 
Vivemos o tempo de colher o que aconteceu  neste País, nos 12 anos de Governo do chamado “Partido dos Trabalhadores” , que enquanto alardeava conquistas sociais, permitia, se envolvia – ou, no mínimo, realizava uma Administração “cega”, completamente irresponsável, permitindo que a  “Res - (bens, valores, coisa) Pública”  (República) fosse saqueada, roubada, depredada, trazendo prejuízos além do que se possa calcular.
O povo brasileiro pela falta de discernimento e de interesse em saber dos fatos,  sucumbiu à velha estratégia dos colonizadores com os primitivos índios, que trocavam ouro e outros materiais preciosos, pelas bugigangas  (pente, espelhos, etc.) que eram trazidos pelos espertalhões europeus.
Enquanto a política da miséria era realizada, a desgraçada condição social do povo continuava (e continua) sendo agravada:  os problemas centrais da sociedade não foram tratados, e isso explica o aumento sem freios da criminalidade em todas as formas, a educação foi esquecida,  a saúde  passou também pelo processo dos “trambiques com a importação de técnicos em medicina cubanos” (para trabalhar em locais sem equipamentos nem medicamentos) numa maquiagem maquiavélica visando ludibriar o povo com uma pintura de verniz apresentando um Brasil que progredia, avançava nas conquistas!
Não vou me estender, porque milhares de matérias podem ser encontradas em toda parte com dados precisos sobre tais fatos, para quem tiver sincero interesse em saber o “poço movediço” no qual nos atolamos e estamos por incompetência e corrupções administrativas.
Como tantos representantes em outras áreas, e como eu avisei exaustivamente – mesmo me arriscando a  ferir a suscetibilidade de seguidores, amigas e amigos, enquanto outros líderes eclesiásticos se calavam, com poucas exceções –  AI ESTÁ A DESGRAÇA EM NOSSAS PORTAS!
Agora  o Governo admite que estamos em perigosíssima zona de risco com relação ao fornecimento de energia, que levará de roldão praticamente todas as áreas econômicas e sociais a um agravamento da péssima situação já existente!
Sem desculpas! 
O consumo de energia elétrica no Brasil, está muito abaixo da média mundial,  e neste quesito, o País perde para Argentina, Venezuela, Chile, Uruguai e até mesmo África do Sul!
Enquanto o Governo irresponsável, inconseqüente e perverso destes últimos 12 anos, se gabava sobre “Progressos” (trocando ações econômicas sérias por programas sociais que não passavam de esmolas diante dos desvios, corrupção e ações políticas tresloucadas) o erário público estava sendo saqueado em proporções espantosas, que, se corretamente administrado, teria colocado o País em uma rota de verdadeiro Progresso, e não de uma ilusão.
A escolha foi feita, não adianta agora chorar pelo “leite derramado”...
Estamos em alerta máximo!
Falta de água, desemprego, aumento nos impostos,  aumento no preço dos combustíveis, inflação, indústrias  estagnadas sem condições de bancar o “custo Brasil”, e os demais problemas se intensificam e como tanto falei – a ponto de contrariar e irritar alguns de vocês –  entramos no “princípio das dores”!
Vou terminar com palavras que ouvi hoje de um dos porteiros aqui do Condomínio, que em estilo tipicamente nordestino, me disse quando eu chegava a casa em tom de indignação:
“Eita pastor, bem que o senhor avisou. Agora a chibata vai comer no espinhaço da gente”!
Darckson Lira.

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