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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

NUMA MANJEDOURA


“Jesus, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8).


Muita gente nasce em local impróprio. Mas por que Jesus teve de nascer numa estrebaria? Por que precisou ter por berço aquela manjedoura babada pelas vacas? Aquele ambiente cheirando a bode e outras coisas? A Bíblia responde com o versículo em destaque.
Mas insisto: Por que numa estrebaria?
Porque é lá que a humanidade vive – mesmo que parte dela viva na mais esplêndida riqueza, o ser humano vive nos chiqueiros da imoralidade, da degradação e da corrupção.
Sem Cristo, ricos ou pobres, instruídos ou ignorantes vivem no aviltamento moral, presos à hipocrisia, à falsidade e aos seus impulsos como a correntes infernais, caminhando para a morte. No entanto, Deus não se agrada da morte de ninguém e por isso apela: “Arrependam-se e vivam” (Ezequiel 18:32).
Jesus não veio oferecer remendos, e sim vida nova. “Se alguém está em Cristo, é nova criatura,” diz o apóstolo Paulo em II Coríntios 5:17. E diz mais: “Fomos sepultados com ele na sua morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” (Romanos 6:5).
Jesus nasceu num estábulo para oferecer vida nova a cada um que vive no nível humano mais baixo. Ele oferece libertação da escravidão da decadência em que o ser humano se encontra, para que possa receber a gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Romanos 8:21). Jesus veio para ser o caminho, a verdade e a vida para todos os aprisionados pelo pecado. Faça como o filho pródigo (Lucas 15), que no meio dos porcos reconheceu o seu pecado e voltou para uma vida nova na casa paterna. – HM


Ninguém desce tão baixo que não possa encontrar Jesus esperando por ele.
(Pão diário)

"Salus animarum suprema lex ecclesiae"

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