Chega à noite e vai noite
Vento sopra na janela
Sinto falta daquele tempo
De ser criança amarela
Comprava o pão de manhãzinha
Era a minha obrigação
Era feliz e não sabia
De tão pouca ocupação
Sinto o cheiro do sertão
Do café de minha vózinha
Era a melhor refeição
E era tudo que eu tinha
Faz falta a simplicidade
Do café do meu sertão
Uma simples dose do chá preto
E um pouco de nata no pão
Quem me dera algum dia
Ter novamente esta ação
De ser preocupar em acordar cedo
Pra sair a comprar o pão
Que saudades vem agora
Dentro do meu ser
Do pão, da nata e do leite
Que me ajudou a crescer
Vem agora na minha mente
O tempo do meu sertão
Gente simples e verdadeira
Que vive sem ambição
(Cleiton Pinho)
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