Ao ressuscitar, Ele quebrou todos os protocolos ao
aparecer antes às mulheres e enviá-las como portadoras da boa nova aos demais
discípulos. Por incrível que pareça, ainda há quem se diga discípulo d'Ele e
que pensa que a mulher não deve ter oportunidade no ministério. Parece que
Jesus vivia bem à frente do Seu tempo e por isso, jamais combinou com
preconceito.
Paulo, um dos Seus mais proeminentes discípulos,
fez eco ao que aprendeu do seu mestre. Tanto que foi capaz de citar poetas
seculares em seu discurso, revelando estar desprovido de qualquer espírito
discriminatório. Haveria algum erro em citar poetas seculares atuais? Será que
isso nos desqualificaria como pregadores? Definitivamente, Jesus não combina
com preconceito.
Jesus só demonstrou intolerância para com os
intolerantes, aqueles que se achavam tão santos, que ao subirem ao templo para
orar, ousavam declarar não serem tão pecadores como os outros. Estes não foram
poupados de Suas duras e severas críticas. Com a mesma severidade com que
julgaram, foram julgados. Para estes, Jesus tinha adjetivos muito especiais,
tais como hipócritas, “raças de víboras” e “geração adúltera” (equivalente mais
polido de um xingamento muito usado em nossos dias). Definitivamente, Jesus não
combina com preconceito, muito menos com intolerância.
Aos xerifes da vida alheia, uma linda canção do
"gay aidético" (foi assim que um deles se referiu ao Renato Russo).
Vocês envergonham o Evangelho com esta postura preconceituosa extremista. Que
Deus tenha misericórdia de suas almas (refiro-me tanto ao que escreve, quanto
aos que compactuam com suas ideias, ao Severo e aos severistas).
Larga de ser severo, amigo! Ou
seja severo consigo, porém compassivo com os demais. Imagine se Jesus
resolvesse implicar com o cumprimento dos seus cabelos! Lembre-se: somente os
misericordiosos alcançarão misericórdia. Os severos alcançarão severidade.
(Hermes C.Fernandes)
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