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segunda-feira, 4 de julho de 2011

FALAR DE IGREJAS: ESTÁ NA MODA!


Diz-se que são raros os que se dispõe a derrubar uma grande árvore, mas são inúmeros os que “tiram uma lasquinha dela quando está caída”.

Algumas pessoas parecem ter identificado que há uma “tendência no mercado”: Criticar Igrejas e pastores dá Ibope!

Agora já não falta nesse pandemônio de mundo cibernético – na internet – (sites, blogs, fotologs, orkuts e tudo que é de possibilidade para comunicar asneiras), uma súcia de franco atiradores surgindo a cada dia, com novos escritos denunciando os “erros das Igrejas”, relatividade das verdades, ” falhas da Bíblia”…

Particularmente, sempre fiquei circunscrito à minha esfera de conhecimento e experiência, procurando ter extrema cautela ao emitir crítica ou mesmo elaborar comentários, sobre assuntos com os quais não tenho embasamento ou vivencia para falar.

Tenho enunciado opiniões e artigos tratando de várias questões relacionadas a denominações e religiões de um modo geral, e sinto-me à vontade para falar, haja vista que milito em uma estrutura denominacional, tendo amplo acesso a todo tipo de grupos das mais variegadas tendências e matizes.

São três décadas de luta, nas quais consagrei os anos mais exuberantes de minha vida a Deus, militando incansavelmente nessas estruturas denominadas de Igrejas.
Vi durante esse tempo centenas de famílias até então desestruturadas ser reintegradas, jovens delinqüentes transformados em forças do bem, criminosos desde os mais vulgares até os mais requintados em perversidades mudados radicalmente, usuários de todo tipo de drogas libertos, com um novo projeto de vida sadia e limpa, um sem-número de desequilibrados mentais alcançando a harmonia interior, isso para não falar das incontáveis hostes de pessoas livres de opressões malignas, agora engajadas no Reino de Deus, sendo portadoras de esperança a este mundo.

Por meio de obras sociais, incontáveis famílias foram alimentadas através das “cestas do amor”, cursos gratuitos para capacitar pessoas a enfrentar o mercado competitivo de trabalho foram ministrados, doentes necessitados de assistência médica encaminhados ao socorro, oferecemos abrigo a pessoas sem-teto, vestimos outros tantos, auxiliamos em moradias, fomos enfim – e continuamos nessa luta – a ser uma influência positiva para a sociedade.

Ensinamos o respeito à alteridade, cultivamos espírito de tolerância (ensinamos isso) com relação aos que não pensam como nós, pregamos a valorização da vida acima de tudo, entendendo ser nossa tarefa educar o ser humano – não só para o além, mas para o aquém – ministramos ensinos pertinentes e amplos, mostrando o valor de se pensar a existência com uma visão de conjunto, fizemos enfim (e temos feito) nosso melhor, de acordo com o que cremos, serem valores universais para nos situarmos num patamar civilizacional que possibilite uma co-existência pacífica e harmônica com o Ser Supremo e a criação.

Falhas? Deficiências? Equívocos e desacertos? Cometemos muitos e é certo que estaremos sempre passíveis a cometer novos erros.

Dinheiro? Em duas horas de culto, não gastamos mais que 5 minutos no momento do ofertório, que se resume numa breve palavra ou testemunho, e a vinda do ofertante ao altar depositar aquilo que sentir, sem nenhuma espécie de constrangimento, muito pelo contrário, é sempre falado que o suprimento de suas famílias e necessidades pessoais, deve preceder o ato de ofertar na Igreja.

Vi nestes anos pessoas abnegadas, gente de fé viva, engajados, sinceros, testemunhos impressionantes do que pode ser o melhor da humanidade quando transfigurada a refletir essa “Imago Dei” presente em nós.

Vi também, infiltradas entre nós, pessoas vis, mal intencionados, uns tantos mercenários e traidores do espírito de Cristo, pelos quais muito sofremos e que muito nos fizeram sofrer.

Conscientes que as coisas são assim mesmo desde que houve mundo – e faz parte do enredo da própria existência – jamais desanimamos em nossa militância com as Igrejas.

Alguns jovens imberbes (com síndrome de super-boy, paladinos da justiça) empolgados com a arte de escrever tudo que lhes vem à mente, – deslumbrados com a possibilidade de “dar sua parcela de contribuição” pela moralização da sociedade e salvação do mundo – que desatam a verborragia nesses blogs em veementes protestos – deveriam conter-se antes de fazer tão ousadas asseverações!

Que venham as criticas e os críticos com todo seu amargor e virulência: Mas deveriam ser um pouco mais honestos -quiçá consigo próprios – e conviver mais com a realidade íntima das Igrejas, seus desafios, lutas e dificuldades face à grande hostilidade do mundo, para que sejam no mínimo mais justos (para não dizer competentes ) nos ousados, tolos e ferinos comentários que fazem.

No mais, como diria Paulo, “não me molestem porque trago no meu corpo as marcas de Cristo”!

Para ler mais artigos escritos pelo nosso Pastor Presidente Darckson Lira, basta acessar:

http://www.darcksonlira.com.br/
http://darcksonlira.blogspot.com/

Graça e paz a todos e até a próxima!!!!

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