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terça-feira, 31 de maio de 2011
“Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”
Estes dias estive ministrando a palavra, em uma igreja que não é do ministério Batista Vale de Benção, mais é de uma das filhas da vale de Benção, Ministério Nova Vida do Pr Márcio Prado, filho na fé do nosso Pr Presidente Rev. Darckson Lira, não existe só a Nova vida como filha da Vale, mais centenas espalhadas por este estado, e até pelo Brasil.
Temos um relacionamento de harmonia e mansidão, até porque não fomos chamados para vivermos em tribos, ou como gladiadores mais fomos chamados ao Reino de Deus, e isso é o que importa. Ministrei um pouco naquele dia sobre Mansidão, uma virtude que soa no nosso meio hoje como fraqueza, ora pois, quem no mundo como o nosso, quer ficar calado, ouvir ameças, levar dedo na "cara", (no rosto), e ter de ficar calado. Isso não fica bem para a vida normal, talvez só sirva pra quem viva em mosteiro, ou para quem pratica YOGA, ou para os discipulos de TAO,(Taoísmo).etc. Porém tenho visto dentro das igrejas ditas "Evangélicas" que a mansidão tem sido até uma virtude bastarda, é melhor guardar este sentimento no fundo do baú, e viver do jeito que a natureza humana ensina. Os homens são machos e não podem chorar, e as mulheres não se sujeitam mais porque, se acham que estão sendo descriminadas, e tem que avançarem e difundirem até à então TEOLOGIA FEMINISTA, mais isso é outra história.
Os muito machos não desejam ser mansos porque evitam parecer afeminados. As mulheres não toleram a sugestão de serem mansas porque suspeitam que exista por detrás de tal proposta, uma ideologia para reforçar a secular dominação patriarcal sobre elas.
Convém procurar desmistificar o que seja mansidão. A raiz da palavra descreve apenas uma pessoa simples, humilde, ou gentil.
Manso é quem não conquista nada pela violência e que, em seus projetos pessoais, mostra-se cuidadoso com o próximo.
As maiores ameaças à nossa humanidade estão ligadas ao poder e suas seduções. O poder nos torna arrogantes, frios, duros e inclementes. Somente a fragilidade nos torna dóceis, amáveis e de fácil relacionamento.
Tornamo-nos raquíticos quando ambicionamos o poder e nos fortalecemos quando acolhemos o singelo.
Os mansos são maleáveis, ensináveis e permitem o amadurecimento, enquanto a rigidez do poderoso o infantiliza. O simples pede: “Fale, que eu quero crescer”. O soberbo afirma: “Não preciso aprender mais nada”.
A altivez gera afastamentos, enquanto que a humildade nos capacita a conviver com o próximo. A empáfia nos impede de admitir que nosso próximo nos corrija. Assim, estancamos e nunca amadurecemos.
Quando crescemos em mansidão, aprendemos contentamento. Inúmeras tristezas nascem da frustração de sabermos que não possuimos o controle do nosso futuro; angustiados, somos tangidos, percebendo que nossa felicidade flutua de acordo com as marés circunstanciais.
Só os mansos abrem mão de suas falsas onipotências.
Só os mansos aprenderam a navegar despretensiosamente pela existência.
Só os mansos estão dispostos a perder a vida.
Só os mansos herdarão a terra.
Graça e paz a todos!
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Parabéns caro Cleiton!
ResponderExcluirRealmente certo dia em Portugal surpreendi-me quando um pastor aproximando-se disse que era fruto de nosso trabalho no principio quando iniciamos na Parquelândia.
Há, os que não reconhecem - para vergonha deles mesmos - mas muita gente não tem idéia do número de pastores no Brasil, que discipulei, ajudei, consagrei e ganhei para Cristo.
O que passou de líderes por nossa Escola Dominical e Cultos de Doutrina, não tem registro...
Um abraço.
Muito obrigado pelo comentário Pr Darckson, muitos obreiros espalhado por este país sairam das Escolas dominicais e dos Cultos de ensino da Vale de Benção, pena que há alguns que não reconhecem o trabalho da Vale de Benção, que diga-se de passagem não nasceu ontem, já são 29 ANOS DE HISTÓRIA, E MUITA BENÇÃO E VITÓRIA PRA CONTAR, Abraços meu Pastor.
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