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sábado, 29 de janeiro de 2011

Amo a vida!


Sei que preciso enfatizar, mas eu preciso dizer a mim mesmo que é bom viver. Amo a vida porque me maravilho com o semblante do noivo naquele instante mágico em que a porta da igreja se abre para sua noivinha vir dizer sim. Emociono-me com o café com pão e manteiga da minha casa pela manhã. Ouço a canção da menina desafinada como de uma soprano erudita. Leio o bilhete do meu filho Josafá de 6(seis) anos de idade, como um tratado filosófico. Acolho as razões dos meus avós como verdades inquestionáveis. Tudo é profundamente sensível.
Amo a vida porque as cores me fascinam, os gênios me intrigam, as poetisas me seduzem, os santos me quebrantam, os justos me desafiam, os solidários me estimulam. Tudo é explendidamente formoso.
Sei que retorno ao mesmo tema, mas estou deslumbrado com as contradições da vida. Amo a vida porque sofro com angústias que não são minhas e abrigo felicidades alheias. Eu e meus irmãos somos paradoxais, saltamos como a corça e nos entocamos como a lebre, rujimos como o leão e bailamos como o colibri. Celebro a liberdade de orvalhar o papel com as lágrimas da poesia e encharcar a camisa com o suor dos meus ideais. Tudo é fantasticamente misterioso.
Sei que me repito, mas estou maravilhado com o dia a dia. Eu amo a vida!

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