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domingo, 11 de janeiro de 2015

JESUS NÃO COMBINA COM PRECONCEITO (2ª PARTE)

Ao ressuscitar, Ele quebrou todos os protocolos ao aparecer antes às mulheres e enviá-las como portadoras da boa nova aos demais discípulos. Por incrível que pareça, ainda há quem se diga discípulo d'Ele e que pensa que a mulher não deve ter oportunidade no ministério. Parece que Jesus vivia bem à frente do Seu tempo e por isso, jamais combinou com preconceito.

Paulo, um dos Seus mais proeminentes discípulos, fez eco ao que aprendeu do seu mestre. Tanto que foi capaz de citar poetas seculares em seu discurso, revelando estar desprovido de qualquer espírito discriminatório. Haveria algum erro em citar poetas seculares atuais? Será que isso nos desqualificaria como pregadores? Definitivamente, Jesus não combina com preconceito. 

Jesus só demonstrou intolerância para com os intolerantes, aqueles que se achavam tão santos, que ao subirem ao templo para orar, ousavam declarar não serem tão pecadores como os outros. Estes não foram poupados de Suas duras e severas críticas. Com a mesma severidade com que julgaram, foram julgados. Para estes, Jesus tinha adjetivos muito especiais, tais como hipócritas, “raças de víboras” e “geração adúltera” (equivalente mais polido de um xingamento muito usado em nossos dias). Definitivamente, Jesus não combina com preconceito, muito menos com intolerância. 

Aos xerifes da vida alheia, uma linda canção do "gay aidético" (foi assim que um deles se referiu ao Renato Russo). Vocês envergonham o Evangelho com esta postura preconceituosa extremista. Que Deus tenha misericórdia de suas almas (refiro-me tanto ao que escreve, quanto aos que compactuam com suas ideias, ao Severo e aos severistas). 

Larga de ser severo, amigo! Ou seja severo consigo, porém compassivo com os demais. Imagine se Jesus resolvesse implicar com o cumprimento dos seus cabelos! Lembre-se: somente os misericordiosos alcançarão misericórdia. Os severos alcançarão severidade.

(Hermes C.Fernandes)